O Pilates vem sendo considerado um excelente aliado na recuperarão de inúmeras doenças, não só por todos os benefícios que já abordamos aqui. Ele proporciona bem estar e também é uma forma de voltar ao convívio social, com novo fôlego e um novo olhar sobre a vida.
Nós apoiamos o Outubro Rosa, e trouxemos esse artigo artigo da Revista Pilates, que mostra como ele pode ser adotado na recuperação de pacientes diagnosticados com câncer de mama.
O câncer de mama é uma doença crônica degenerativa, que atinge homens e mulheres por volta dos 35 anos de idade. É um mal que se desenvolve com rapidez, sendo um dos maiores responsáveis pelos índices de mortalidade feminina do Brasil.
Quando é diagnosticada a presença do câncer, o paciente sofre uma série de danos físicos. Devido à redução das atividades físicas e efeitos da cirurgia, muitos sobreviventes do câncer de mama relatam postura deteriorada, com arredondamento da parte superior das costas, ombros caídos e dificuldade na movimentação dos braços.
A submissão aos tratamentos invasivos costuma ter consequências psicológicas devastadoras, sobretudo para as mulheres. A perda da mama e dos cabelos, símbolos de sexualidade e feminilidade, costuma deixar as pacientes aflitas e inseguras com o próprio corpo.
O Pilates pode representar um recomeço de vida para estas mulheres.
Em qualquer fase da recuperação os exercícios do método proporcionam suave recomeço às atividades físicas. O Pilates é capaz de restabelecer a conexão entre mente e corpo, incentivando os movimentos conscientes de cada membro e enfatizando a sensação obtida. Assegurando-se de que o instrutor é capacitado profissionalmente e que tem conhecimento sobre recuperação cirúrgica, ele pode fazer um programa específico para o paciente que está passando por este processo.
Nos primeiros passos, ensina-se ao paciente como retomar a postura ereta. Em seguida, através do reforço de volta dos exercícios, são passados exercícios de fortalecimento, para que o indivíduo seja capaz de manter essa postura.
Após a cirurgia da mama, os movimentos de ombros e braços podem ser restringidos. Com a prática progressiva do Pilates, o paciente aumenta lentamente a amplitude de movimento, respeitando o seu limite e restaurando a confiança em si mesmo.
Mary-Anne Crampton, uma sobrevivente do câncer de mama, conta que o Pilates deu-lhe força e confiança para seguir em frente. Ela duvidava seriamente que teria coragem de pisar numa academia pra fazer os exercícios que a ajudariam na recuperação dos movimentos. No meio do processo de tratamento de quimioterapia, resolveu aderir aos exercícios de Pilates.
O clima proposto durante as aulas a agradou. Os instrutores de Pilates são muito atenciosos devido ao número restrito de alunos: “Antes de tudo, eles me ensinaram a respirar de maneira correta. Eu não conseguia dormir muito bem durante a noite, e o Pilates me ajudou a lidar com a minha ansiedade e fez com que eu me sentisse melhor comigo mesma.”
Graças aos exercícios, Mary-Anne relatou que o movimento de seu braço afetado pela cirurgia era quase melhor que o outro. “O Pilates é uma excelente ferramenta de diagnóstico. Cada semana eles (os instrutores) me perguntavam ‘E aí, o que está doendo hoje?’ em seguida eles conversavam sobre o que poderia ser feito e me davam algum exercício para que eu trabalhasse nisso.”
Sem sombra de dúvidas o Pilates tem um efeito protetor na saúde feminina. A prática frequente dos exercícios favorece no desenvolvimento de uma vida saudável, um organismo fortalecido e com um risco menor de desenvolver doenças.
O artigo é de 2010, mas vale a leitura por sua colocação atemporal. Com o passar dos anos, o Pilates vem demonstrando cada vez mais benefícios. Pratique saúde! Pratique Pilates!
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